Bom, mais um livro foi comprado hoje, foi o Cidade Antiga, do Fustel de Coulanges, o famoso "must read" de História Antiga (Grécia e Roma), edição de 75, que a Siliciano vendeu, o livro é bom...
Isso sem contar o Tomo IV da Ad Hominem, que eu achei por milagre no mesmo sebo que eu comprei o "Cidade Antiga" (Merchan: www.sebodomarcao.com.br) e saíram pelo mesmo preço, 18 reais... o bom, é que sobra uns 2 pra comprar revistas de eletrônica e aumentar a biblioteca de eletrônica :D (e montar alguns projetinhos, por que tá foda ficar sem fazer nada no FDS)
Agora, preciso exercitar meu lado marceneiristico e fazer minha estante de livros, afinal, logo logo a estante do computador não vai dar conta...
Atualmente a minha biblioteca se compõe de:
História Antiga
"Cidade Antiga" - Fustel de Coulanges - Editora Hemus
Antropologia
"O Queijo e os Vermes" - Carlo Ginzburg - Companhia de Bolso
História Contemporânea
"Guerra Santa Nas Malvinas" - Antônio Cabral, Hugo Martinez - Marcos Wilson e Roberto Godoy - EMW Editores
"Guerra da Tarifa 2005" - Léo Vinicius - Editora Faísca
Historiografia
"Apologia da História" - Marc Bloch - Jorge Zahar
Educação
"A Educação Para Além do Capital" - Isván Meszáros - Boitempo
Sociologia/Politica
"Manifesto do Partido Comunista" - Karl Marx e Friedrich Engels - Martin Claret
Biografia
"Rajadas da História" - Elena Joly, baseado na história de Mihkail Kalashnikov - Jorge Zahar
Revistas e Ensaios
"Ad Hominem - Tomo IV - Dossiê Marx"
"Caderno UniABC de História" - Ano IV, Numero 28, 2002 - Editora UniABC
-
O que preciso comprar:
Qualquer um do Marshall Berman :D, História Social do Jazz do Hobsbawn, toda a série da Ad Hominem, qualquer um do Meszáros, Lukács e Marx, "Viação Ilimitada"
E o que vier, é lucro!
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Edificando o gosto musical
Bom, enquanto estava fazendo o post pra ESSE tópico da HM, senti que poderia ser algo de útil para postar aqui afinal, não é todo dia que eu falo sobre musica.
---
Acho que a grande maioria das pessoas perigou pelo "mau caminho" e passou a ouvir rap :D Bom, eu também sofri disso, mas, pelo menos, em alguma coisa me ajudou: GANGSTA RAP É UM LIXO TREMENDO!!! (Sim, eu prefiro mais um rap "nostalgico" como em Thaíde e Dj Hum - "Tempo Bom" e um pouco do rap americano do final dos anos 80 (Kurtis Blow e Grand Master Flash, só como exemplos escarsos))
(E aliás, o gangsta rap americano quase fodeu com o rap todo, vide as richas entre costa leste e costa oeste)
Bom, deixa eu contar minha história, antes de floodar e incentivar o flood do tópico.
Com 5 até 10/12 anos, eu escutava a musica que a minha mãe colocava no toca-cd nos horas de limpar a casa, primariamente musica clássica. Bom, de algo bom, isso influenciou....
Dos 10/12 anos até mais ou menos os 14 anos, eu fiquei naquele periodo nebuloso, estava ouvindo rap, mas, tinha descoberto um CD do Jimi Hendrix (um dos que nortearam meu gosto eclético) com umas musicas estranhas, de ritmo e melodia interessantes (E o mais engraçado disso tudo, é que... o CD NÃO era do Jimi tocando, é de uma época bastante anterior a ele tocando em carreira solo, é bizarro, poderia até apagar como um fã de Jimi, mas, deixo por razões puramente pessoais). Nessa época (2000/2002), comecei a ouvir em muito as coisas que meus irmãos ouviam, como Iron Maiden, Black Sabbath, Slayer e afins, eu era muito ligado a o que os outros ouviam.
Depois que conheci efetivamente Jimi Hendrix, no médio, minha vida musical mudou completamente, sério. Larguei o rap, larguei tudo o que eu ouvia até então (exceto o metal familiar :D) e passei a ouvir Jimi, todo o dia, se possível. Descobria uma outra melodia, um outro som, meditava(parava para ouvir, toda vez que tocava) ao som de Are You Experienced? (e eu ainda paro para ouvir, é de outro lugar, com certeza), Machine Gun e outros clássicos, delirava com instrumentais e quasi-instrumentais como "Third Rock from the Sun" e "Beginnings", e outras coisas mais.
Com o Jimi, descobri Eric Clapton, que me levou ao blues; cito os que eu ouço: Robert Cray e Herbie Hancock (o delírio mais atual, ele vai ser citado mais abaixo). Claro que nesse interim, ou começava a curtir um new-metalzinho, com Deftones (influências familiares) e System of a Down (influências do UT e "Ratataduzinferno" :D).
Com um gosto permeável desses, não dá pra explicar como certas coisas que parecem ser alheias como Peter Schilling, The Clash, Black Flag, Stevie Ray Vaughn, Steve Vai, Paco de Lucia, John Mac Laughlin e outros que estão na minha playlist eterna fazem parte. Na verdade, um puxa o outro... (John Mac Laughlin, cuja primeira vez que ouvi, foi na TV Cultura, numa exibição de Montreux histórica, que puxou Paco de Lucía, obviamente fisgável com "Chiquito" e "Entre Dós Aguas")
Só que aí... entra o gosto por sintetizadores.... :D
A porta de entrada foi Kraftwerk... "Autobahn" e "Tour de France", o vício foi Devo ("Whip It", "Gates of Steel (se possível, ouça a versão do Fridays)", "The Day My Baby Gave Me a Surprize"), e o nirvana, obviamente foi Herbie Hancock... ("Rock It", a versão Saturday Night Live de "Junku", "I Thought It Was You")
Bom, o futuro? Não sei.... eu juro :D
Ouvindo: Good Question - Herbie Hancock (Instrumental, do disco Sunlight, de 1977)
---
Sem falar que... Tenho em mãos o quarto tomo da Ad Hominem :D Ahhhh, é hoje que eu ataco aquilo lá :D
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Acho que a grande maioria das pessoas perigou pelo "mau caminho" e passou a ouvir rap :D Bom, eu também sofri disso, mas, pelo menos, em alguma coisa me ajudou: GANGSTA RAP É UM LIXO TREMENDO!!! (Sim, eu prefiro mais um rap "nostalgico" como em Thaíde e Dj Hum - "Tempo Bom" e um pouco do rap americano do final dos anos 80 (Kurtis Blow e Grand Master Flash, só como exemplos escarsos))
(E aliás, o gangsta rap americano quase fodeu com o rap todo, vide as richas entre costa leste e costa oeste)
Bom, deixa eu contar minha história, antes de floodar e incentivar o flood do tópico.
Com 5 até 10/12 anos, eu escutava a musica que a minha mãe colocava no toca-cd nos horas de limpar a casa, primariamente musica clássica. Bom, de algo bom, isso influenciou....
Dos 10/12 anos até mais ou menos os 14 anos, eu fiquei naquele periodo nebuloso, estava ouvindo rap, mas, tinha descoberto um CD do Jimi Hendrix (um dos que nortearam meu gosto eclético) com umas musicas estranhas, de ritmo e melodia interessantes (E o mais engraçado disso tudo, é que... o CD NÃO era do Jimi tocando, é de uma época bastante anterior a ele tocando em carreira solo, é bizarro, poderia até apagar como um fã de Jimi, mas, deixo por razões puramente pessoais). Nessa época (2000/2002), comecei a ouvir em muito as coisas que meus irmãos ouviam, como Iron Maiden, Black Sabbath, Slayer e afins, eu era muito ligado a o que os outros ouviam.
Depois que conheci efetivamente Jimi Hendrix, no médio, minha vida musical mudou completamente, sério. Larguei o rap, larguei tudo o que eu ouvia até então (exceto o metal familiar :D) e passei a ouvir Jimi, todo o dia, se possível. Descobria uma outra melodia, um outro som, meditava(parava para ouvir, toda vez que tocava) ao som de Are You Experienced? (e eu ainda paro para ouvir, é de outro lugar, com certeza), Machine Gun e outros clássicos, delirava com instrumentais e quasi-instrumentais como "Third Rock from the Sun" e "Beginnings", e outras coisas mais.
Com o Jimi, descobri Eric Clapton, que me levou ao blues; cito os que eu ouço: Robert Cray e Herbie Hancock (o delírio mais atual, ele vai ser citado mais abaixo). Claro que nesse interim, ou começava a curtir um new-metalzinho, com Deftones (influências familiares) e System of a Down (influências do UT e "Ratataduzinferno" :D).
Com um gosto permeável desses, não dá pra explicar como certas coisas que parecem ser alheias como Peter Schilling, The Clash, Black Flag, Stevie Ray Vaughn, Steve Vai, Paco de Lucia, John Mac Laughlin e outros que estão na minha playlist eterna fazem parte. Na verdade, um puxa o outro... (John Mac Laughlin, cuja primeira vez que ouvi, foi na TV Cultura, numa exibição de Montreux histórica, que puxou Paco de Lucía, obviamente fisgável com "Chiquito" e "Entre Dós Aguas")
Só que aí... entra o gosto por sintetizadores.... :D
A porta de entrada foi Kraftwerk... "Autobahn" e "Tour de France", o vício foi Devo ("Whip It", "Gates of Steel (se possível, ouça a versão do Fridays)", "The Day My Baby Gave Me a Surprize"), e o nirvana, obviamente foi Herbie Hancock... ("Rock It", a versão Saturday Night Live de "Junku", "I Thought It Was You")
Bom, o futuro? Não sei.... eu juro :D
Ouvindo: Good Question - Herbie Hancock (Instrumental, do disco Sunlight, de 1977)
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Sem falar que... Tenho em mãos o quarto tomo da Ad Hominem :D Ahhhh, é hoje que eu ataco aquilo lá :D
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
domingo, 28 de outubro de 2007
Um aprendizado sobre pesquisa?
Bom, no sábado passado, veio um cara que faz História na UNIABC, fazer uma entrevista sobre a Vila Helena (Bairro de Santo André) com meu avô e meu tio, já na noite de sábado.
Bom, para mim, foi um meio que aprendizado, já que, fora em si uma entrevista, e não um depoimento (metodologias...) . O conceito é simples: Ele fez seis perguntas e pediu tanto para meu avô (que era o alvo principal) quanto a meu tio, para discorrer sobre o assunto, claro que em mãos ele tinha um caderninho com o assunto, já meio que pronto, para que no caso de alguma duvida por parte do entrevistador, lê-se o caderninho e tudo se resolve (eu acho :D)
Percebi algumas coisas: Que realmente não se deve induzir a resposta desejada, se a pessoa não lembrar, tudo bem. (isso eu aprendi lá no IBGE :D); Que mesmo que se estude e esteja concentrado para o assunto, o desvio é existente e é bem-vindo (no tempo que eu estava assistindo a entrevista, rolou uma conversa sobre a Pirelli :D); E que, a idéia de se gravar em vídeo a entrevista é muito interessante, dá margem até para um documentário.
Logo, essa entrevista foi edificante para mim, e para minha monografia. Certas coisas as quais eu vi ontem, eu vou efetivamente usar, outras, só serão moldadas com o tempo, de resto, foi uma aulinha sobre entrevistas para monografia.
(Engraçado que na UniABC é TCC de História, e não monografia, e, pelo o que eu entendi, ela deve ser direcionada para a licenciatura, o que é ruim em partes...)
(aliás, recebi do Gustavo, que foi o entrevistador e 'feliz estudante de história" :D, um caderno de história da UniABC, que apesar de ser de 2002, me será util. Uma pena que a FSA AINDA não tem seu caderno de História, quiçá ter um apoio aos seus docentes...)
Bom, para mim, foi um meio que aprendizado, já que, fora em si uma entrevista, e não um depoimento (metodologias...) . O conceito é simples: Ele fez seis perguntas e pediu tanto para meu avô (que era o alvo principal) quanto a meu tio, para discorrer sobre o assunto, claro que em mãos ele tinha um caderninho com o assunto, já meio que pronto, para que no caso de alguma duvida por parte do entrevistador, lê-se o caderninho e tudo se resolve (eu acho :D)
Percebi algumas coisas: Que realmente não se deve induzir a resposta desejada, se a pessoa não lembrar, tudo bem. (isso eu aprendi lá no IBGE :D); Que mesmo que se estude e esteja concentrado para o assunto, o desvio é existente e é bem-vindo (no tempo que eu estava assistindo a entrevista, rolou uma conversa sobre a Pirelli :D); E que, a idéia de se gravar em vídeo a entrevista é muito interessante, dá margem até para um documentário.
Logo, essa entrevista foi edificante para mim, e para minha monografia. Certas coisas as quais eu vi ontem, eu vou efetivamente usar, outras, só serão moldadas com o tempo, de resto, foi uma aulinha sobre entrevistas para monografia.
(Engraçado que na UniABC é TCC de História, e não monografia, e, pelo o que eu entendi, ela deve ser direcionada para a licenciatura, o que é ruim em partes...)
(aliás, recebi do Gustavo, que foi o entrevistador e 'feliz estudante de história" :D, um caderno de história da UniABC, que apesar de ser de 2002, me será util. Uma pena que a FSA AINDA não tem seu caderno de História, quiçá ter um apoio aos seus docentes...)
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