sábado, 17 de maio de 2008

Quando você fica de boca aberta

Hoje, a um convite de brincar de gato-e-rato, fui a Liberdade, bairro japonês (que dá muito pra enredo de filme de hong kong com muitos tiros e sangue).

Se Akihabara (bairro de Tokyo) tem um análogo paulistano (Santa Efigênia) (claro, + putas e + traficantes), eu não devo ter encontrado análogo algum a Liberdade.

Todo o centro velho paulistano, tem os seus ""guetos"", ou para não deturpar até demais, seus bairros onde se encontram etnias distintas, tal qual Liberdade, Bixiga, Bom Retiro, etc.

A Liberdade é assim, não se parece tanto com o conceito de gueto, mas, é um bairro comercial com motivos japoneses em sua grande maioria, bairro comercial, em vista que, mal encontrei casas por lá... mas igreja era o que não faltava :D

Sim, devo ter encontrado duas, ou três, mas, igreja mesmo no melhor sentido da palavra. Uma parecia até emular um estilo gótico, mas, deve ter falhado miseravelmente...

Há uma turba de pessoas, asiáticos, em grande maioria, mas muitos "mamãe-vamo-vira-tudo-japonês" existiam. E é claro, dava para ouvir os idiomas da região em um bom tom.

Um estrangeiro em minha própria terra. Não é um sentimento tão ruim assim... só é um pretexto para aprender uma língua nova, ainda mais quando você se vê num lugar que é cenário de um filme de ação asiático, onde é de controle da máfia chinesa, vendo uma moça com uma voz digna de "Certo mano!" no melhor sotaque coreano, lhe apontar 2 dedos, demonstrando o preço daquele chá, colocado em uma lata de folha-de-Flandres (2 reais e é melhor que o Nestea). (Se bem que isso ocorreu a alguns quilometros a frente, na Florêncio de Abreu, mas, é a mesma coisa)