Indagações da vida comum

Engraçado, agora fui dar uma lida básica aqui.

Temos trocentos poemas, e mais da metade são poemas depressivos/amorosos.

Essa veia, lacerada pelo sentimento de amor partido (mas nunca dor de corno, de facto), artística, inclinada a escrita, tem me deixado agora por muito perplexo.

Eu NUNCA achei que teria esta facilidade.

A minha pretensa realização prática fora na forma de fotografias e "arte" funcional (Marcenaria, trabalho em metais, eletrônica), que é o meu desejo que eu adoraria que fosse posto em prática, comprando uma pequena oficina e aproveitando os domingos. (Eu até colocaria em prática, se um familiar querido meu, que tem estes mesmos gostos (na verdade, herdei dele isto), não estivesse enlouquecendo diariamente)

Esquecimento e tristeza

...

scrutinized by our hedonist teocrats
forsaken by our cruel atheists
misused by our manipulated martyrs

they're all...
sunken onto the forgotten limbo of our faithless society
all of our gods...

...

Fiz de conta que não te vi, mas, foi dificil...
Não que eu tenha que ficar meia hora te secando...
Mas, tive movimentos rápidos para te perceber

E perceber sua tristeza...
Que foi diante de mim...

Não troquei de lado da calçada por te temer
tampouco por te odiar...
O meu jeito pseudo-esnobe que me pregou mais uma peça
que, nem mesmo a barreira de meu autismo conseguiu deter esta percepção.

Percebi a sua tristeza...
Que foi fruto de mim...

Não tenho nenhum sentimento contra ti.
Você nunca agiu bruscamente para mim.
Nunca te fiz algo que te chateou.

Apenas, me senti triste que você foi manipulada pelas consequências...

E não...

Nunca vou deixar de gostar de você...
Mas, gostaria que você apenas pedisse desculpas...

Não desculpas por não agir conforme você mesma...
Desculpas por situações as quais você não criou...
Desculpas por algo que você não tem controle...

Mas sim, uma única desculpa, por ter ferido meu coração... de um jeito que não me deixa feliz, mas, me entristece.